Informação e conhecimento em redes virtuais de cooperação científica: necessidades, ferramentas e usos

Resumo: A intensificação do uso das tecnologias interativas em rede ampliou o atual cenário de produção e comunicação científica com a conseqüente diversificação dos atores, o intercâmbio de funções e a relativa horizontalização das relações sociais no processo de produção científica. Nesse trabalho, buscou-se compreender os aspectos sociais e tecnológicos envolvidos nas novas dinâmicas de cooperação científica on-line. Apresentam-se as concepções de comunidade de prática, comunidades virtuais de prática e de redes sociais e o seu entrelaçamento na dinâmica de compartilhamento de informação e conhecimento. Descrevem-se as características gerais dos dispositivos digitais adotados no design de redes sociais de cooperação científica on-line e analisam-se os impactos dessas novas mediações na produção científica contemporânea.

MOURA, M. A. . Informação e conhecimento em redes virtuais de cooperação científica: necessidades, ferramentas e usos. Datagramazero (Rio de Janeiro), v. 10, p. 1-21, 2009.

Scripts de atendimento em call centers: uma visão de documentos eletrônicos

SILVEIRA, Sandra Maria, MOURA, Maria Aparecida. Scripts de atendimento em call centers: uma visão de documentos eletrônicos. Encontros Biblio. v. 15, n. 29. P. 145 -168, maio. 2010. Disponível em: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/11870/12424

Resumo:

O presente artigo contextualiza o serviço de atendimento aos clientes (SAC) no âmbito da Ciência da Informação e busca compreender o fenômeno sob o enfoque da organização e do uso da informação. Analisa-se o processo informacional dos serviços de atendimento aos clientes realizados em call centers, com o foco na organização e no uso das bases de informação tendo em vista a sistematização de parâmetros para subsidiarem a criação, a manutenção e a validação dos scripts de atendimento. Scripts são documentos eletrônicos que contêm orientação para executar procedimentos relativos a produtos e serviços da instituição e na interação com os consumidores. Por fim, identificaram-se os atributos de qualidade de informação que orientam a construção e a manutenção das bases de informações e sistematizaram-se os parâmetros para elaboração das bases de informações em consonância com os processos de organização e uso da informação no âmbito do SAC.

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A cultura informacional e os ambientes virtuais de aprendizagem: interações informacionais para a Educação a Distância (EaD)

PAULA, Lorena Tavares de,  MOURA, Maria Aparecida. A cultura informacional e os ambientes virtuais de aprendizagem: interações informacionais para a Educação a Distância (EaD). Educação & Tecnologia. v. 15, n.2, p. 9-23. Belo Horizonte, maio./ago. 2010

Resumo:

O presente trabalho apresenta parte de um estudo realizado no campo da Ciência da Informação intitulado: Informação nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Esse trabalho teve como objetivo estabelecer uma interlocução com os processos de ensino/aprendizagem desenvolvidos nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). Para tanto, apresentam-se nesse artigo reflexões sobre a educação a distância mediada por tecnologias de informação e comunicação, materializadas numa proposta de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) numa perspectiva informacional. O AVA proposto toma por referência os procedimentos e recursos relacionados às teorias do campo da Ciência da Informação e pauta-se pelas tendências colaborativas inerentes ao processo de ensino/aprendizagem desenvolvidos nos estudos de tecnologia educacional.

Semiose e Fluxos Informacionais: os agenciamentos coletivos e a condição de usuário em ambientes digitais

ZILLER, Joana. MOURA, Maria Aparecida. Semiose e fluxos informacionais: os agenciamentos coletivos e a condição de usuário em ambientes digitais. Liinc em revista, v.6, n.2, setembro, 2010, rio de janeiro, p. 324-340. disponível em http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/viewfile/369/255

Resumo: Muito presente nas definições de informação, a ideia de representação é também a base da semiótica de Charles Sanders Peirce. O texto se propõe a pensar a informação em relação a conceitos que permeiam a semiótica peirceana. Assim, busca relacionar informação, semiótica e fluxos digitalizados. Nesse contexto, o usuário convive com a necessidade de alterar seu papel tradicional, de modo a assumir tarefas de produção, publicação, seleção e mediação de informações. Atua como produser (BRUNS, 2008): além de acessar as informações digitalizadas, apropria-se delas, remixa e ressignifica, devora e reconstrói, republica e assume o lugar de mediador.

 

Ciência da Informação Brasileira e Redes de Colaboração Acadêmica: diálogos, constituição e perspectivas

Este artigo tem como objetivo apresentar e discutir o campo da Ciência da Informação no Brasil em seus aspectos colaborativos, a constituição de liderança na área, bem como a identificação de uma agenda nacional de pesquisa. A abordagem foi realizada a partir da adoção da análise de redes sociais (ARS), do estudo bibliométrico em três periódicos – Datagramazero, Perspectivas em Ciência da Informação e Ciência da Informação – no período de 2002-2007, e de entrevistas semiestruturadas. Concluiu-se, que após 40 anos de institucionalização do campo, a Ciência da Informação toma a si própria por objeto de estudo em virtude do esforço de consolidação do campo científico. A CI apresenta uma distribuição desigual entre os temas de pesquisa que se pode notar pela oscilação, influência e reflexos do diálogo interdisciplinar e transdisciplinar com outras áreas do conhecimento. Tais elementos impactam a estruturação de uma agenda nacional de pesquisa que esteja em consonância com as tendências internacionais. Ressalta-se ainda que a liderança da área mostrou-se pulverizada quando observada sob os aspectos políticos, intelectuais e sociais.